Clã Bolsonaro despe escárnio sobre líderes de direita que tentam usurpar o espólio político — sem tomar partido na defesa do ex-presidente.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) lançou um ataque rasteiro às lideranças de direita que hoje tentam se viabilizar politicamente sem demonstrar solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, agora em prisão domiciliar. Em publicação no X, ele acusou esses governadores de agirem como “ratos” e “oportunistas”, acusando-os de sacrificar o povo em troca de poder e mimetizar o petismo. A postagem foi endossada por seu irmão, deputado Eduardo Bolsonaro (PL‑SP), que compartilhou o ataque diretamente de Washington.

Alvos explícitos — Romeu Zema, Tarcísio de Freitas e o espólio político

Carlos mirou principalmente Romeu Zema (Novo-MG), recém-lançado pré-candidato à Presidência, e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), apontado como herdeiro natural do bolsonarismo. Segundo o vereador, esses líderes se encostam vergonhosamente no legado de Bolsonaro, mas se calam diante do que chamam de “perseguição política”. Ele acusou-os de fingir protagonismo, pedir indulto aos seus correligionários, mas depois se esconder sob a falsa máscara da “prudência técnica”.

Oportunismo exposto

Carlos desdenhou a postura de líderes que gritam “fora PT” mas não têm visão nem liderança. “Desumano, sujo, oportunista e canalha”, disse, apontando que muitos se movem conforme a conveniência do mercado e do poder, sem qualquer defesa real do ex-presidente ou de sua base política. A crítica foi reforçada por aliados como o ex-secretário Fábio Wajngarten, que compartilhou a postagem com a frase: “Estão matando Jair Bolsonaro aos poucos”.

Conclusão

Carlos e Eduardo mostram mais uma vez seu desprezo por quem nem é aliado consistente nem quer assumir responsabilidade política. É o bolsonarismo reduzido à vitimização, com vocação para acusar, manipular e preservar seu próprio espólio — sem solidariedade, sem verdade, só conveniência.

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