Bolsonaro declara ser “apaixonado por Trump e pelo povo dos EUA”, critica a tarifação de 50%, chama seu processo de “caça às bruxas”, nega envolvimento familiar e afirma que permanece no Brasil — sem cogitar asilo.

Em entrevista concedida hoje ao portal Poder360°, Jair Bolsonaro declarou um forte afeto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo povo americano, mesmo sem esconder que considera Trump “imprevisível”. Além disso, comentou a recente taxação de 50% imposta pelos EUA aos produtos brasileiros, negou qualquer envolvimento de seu filho na pauta tarifária e criticou a perseguição judicial que enfrenta no Brasil.

As falas mais marcantes incluíram:

  • “O que passa na cabeça do Trump eu não sei. Ele é imprevisível. Eu gosto dele, sou apaixonado por ele. Sou apaixonado pelo povo americano, pela política americana, pelo país que é os Estados Unidos.”
  • “O Trump sempre me tratou como um irmão”
  • “Nunca escondi isso desde os meus tempos de garoto.”
  • “Ele botou naquela carta, na primeira linha, o meu nome. Está sendo ‘caça às bruxas’ ou não?”

Contexto da entrevista

Bolsonaro fez essas declarações no mesmo dia em que os EUA anunciaram a aplicação de uma sobretaxa de 50% sobre diversos produtos brasileiros. Ao ser questionado, respondeu que não sabe quais os pensamentos de Trump a respeito da medida, mas ressaltou seu afeto pelo líder norte-americano e todo o povo dos EUA.

Além disso, negou qualquer influência de seu filho Eduardo no processo que envolve a taxação: “Negativo, ninguém está vibrando com a taxação, não”, enfatizou.

Defesa e crítica ao Judiciário

Bolsonaro aproveitou para reiterar que está sendo alvo de perseguição judicial. Citou a carta enviada por Trump a Lula e questionou: “Está sendo ‘caça às bruxas’ ou não?”, referindo-se ao termo usado pelo ex-presidente americano sobre a situação jurídica que tem enfrentado no Brasil.

Retorno ao cenário internacional

O ex-presidente destacou o bom relacionamento que mantinha com Trump durante seu mandato, afirmando que os dois “pareciam até que estavam namorando” — em alusão à colaboração bilateral em temas como mineração e comércio.


Conclusão

Ao afirmar publicamente ser “apaixonado” por Trump e demonstrar preocupação com as taxas aplicadas pelos EUA, Bolsonaro evidencia sua aposta em uma reaproximação com o governo norte-americano para fortalecer sua recuperação política. No entanto, reforça que se mantém no Brasil e enfrenta judicialmente os processos contra si — considerando parte deles uma “caça às bruxas”.

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