Grupo extremista remete a resposta dura e estrangeira para driblar a derrota jurídica — a submissão à interferência externa se mascara como resistência

Brasília, 1º de setembro de 2025 — Enquanto o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro se aproxima (marcado para a próxima terça-feira, 2 de setembro, no STF), bolsonaristas preparam a retaliação: apostam que Donald Trump ampliará sanções contra ministros e cogitam até embargo comercial, caso a condenação se confirme.

Nos bastidores, aliados já consideram o veredicto como certo — “favas contadas”, afirmam — e acreditam que os norte-americanos estenderão a aplicação da Lei Magnitsky a outros ministros do Supremo. Alguns migrariam para medidas ainda mais agressivas, como tarifas elevadas, restrições financeiras e proibição de relações comerciais com empresas brasileiras.

Os entusiastas dessa linha externa incluem figuras como Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo, que devem viajar a Washington para articular com a Casa Branca uma ofensiva diplomática a favor de Trump e contra o STF — e ainda pressionar por anistia política a Bolsonaro.

Essa atitude revela a face mais reacionária do bolsonarismo: incapaz de aceitar resultados democráticos, prefere exportar o confronto e sacrificar a soberania nacional.

Serve como alerta: ao invés de enfrentar as instituições, esse grupo prefere buscar tutela estrangeira — abrindo mão da autonomia nacional com a desculpa da “retaliação política”.

Fontes:
Brasil 247 — “Bolsonaristas apostam em novas sanções e cogitam até embargo comercial de Trump contra o Brasil após julgamento de Bolsonaro”
CNN Brasil (Jussara Soares) — expectativa de sanções e Lei de Reciprocidade
Brasil de Fato — Bolsonaro enviados a Washington para conversar com Trump sobre sanções

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