Redação

O mercado financeiro brasileiro entrou em euforia logo no início da semana. A bolsa de valores atingiu novo patamar histórico e o dólar sofreu forte recuo, impulsionados pelo encontro entre o presidente Lula e Donald Trump.
Durante o encontro, foi deixado claro que o Brasil não aceita tarifas injustas que penalizem o país simplesmente por sua condição de potência emergente. Esse gesto diplomático reduziu de imediato a percepção de risco entre investidores.
Com menor pressão cambial e ambiente externo mais amistoso, a moeda norte-americana abriu em forte queda e os papéis brasileiros dispararam. O índice acionário renovou seu recorde intradia, refletindo a confiança recém-instaurada.
Analistas apontam que, ainda sem anúncio formal de retirada tarifária, o simples sinal de uma trégua ou renegociação já bastou para desencadear um giro positivo. O Brasil mostra que pode se colocar de pé, deixar o papel de colônia exportadora e entrar no centro da geopolítica econômica.
Agora, o foco passa a ser o plano concreto de reindustrialização, processamento nacional de matérias-primas e transformação da balança comercial para gerar empregos e tecnologia no território. Essa oportunidade não veio por acaso — apareceu porque a lógica colonial foi exposta e desafiada.