BC vai regulamentar o Pix parcelado em setembro e atropelar o cartel dos cartões
Galípolo crava: o Banco Central publica em setembro as regras do Pix parcelado e amplia alternativas de pagamento — alívio para milhões sem cartão e choque de concorrência contra tarifas abusivas.

O Brasil empurra a porta da inclusão financeira. Pix parcelado regulamentado em setembro: é o que anunciou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. O BC vai padronizar a modalidade e ampliar as opções de pagamento, transformando um recurso já testado por alguns bancos em serviço público com regra clara. Quem vende recebe tudo na hora; quem compra escolhe pagar em parcelas, com juros transparentes, sem a corda curta do cartão. É concorrência real — e fim do cativeiro de tarifas escandalosas da velha intermediação.
A medida mira a vida como ela é: milhões de brasileiros sem cartão ou com limite pífio ficam de fora do consumo básico e do financiamento barato. Com a regulamentação do Pix parcelado em setembro, a infraestrutura pública do Pix passa a atender compras de maior valor, inclusive no varejo, com liquidação imediata para o lojista e crédito ao pagador na origem — sem surpresas escondidas na fatura. É democratização do acesso e empoderamento do comércio local.
Não é brinde dos bancos; é política pública digital. Galípolo reforçou que o Pix precisa permanecer público e gratuito para o usuário, blindado de conflitos de interesse e capturas privadas. No mesmo pacote de inovação, o BC prepara o MED 2.0 (devolução mais ágil em fraude) e, para 2026, o Pix em Garantias — usando recebíveis Pix como colateral para baratear crédito a quem produz. Modernização com propósito: reduzir custo Brasil, dar segurança e competição de verdade.
É assim que se governa um sistema de pagamento estratégico: Pix parcelado regulamentado em setembro para enfrentar abusos, ampliar liberdade de escolha e girar a economia de baixo para cima. Quando o Estado organiza o jogo, o povo ganha — e o rentismo perde espaço.
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