Cármen Lúcia reafirma que eleitorado fiscaliza o código-fonte, urnas não têm internet e “auditável” virou arma de desinformação bolsonarista

A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, deixou claro: a auditoria das urnas eletrônicas é incontestável. Os partidos têm acesso ao código-fonte, há testes públicos de segurança, elas imprimem boletins após cada votação — e, sem conexão com a internet, são invioláveis. A expressão “auditável”, usada por Jair Bolsonaro, é artifício para promover o voto impresso e desacreditar o sistema eletrônico. A insistência nesse discurso só prospera porque muitos bolsonaristas desconhecem tecnologia — e abraçam qualquer desvario.

  • Terreno técnico irreversível:
    • As urnas não têm acesso à internet, nem Wi-Fi ou Bluetooth — o que inviabiliza qualquer tentativa de invasão digital remota
    • Testes públicos de segurança já foram promovidos, e ninguém conseguiu violar o sistema eletrônico (invulnerabilidade comprovada).

Esses posicionamentos expõem claramente a estratégia distorcida adotada por Jair Bolsonaro. Ao utilizar o termo “auditável” como se fosse dependente de voto impresso, ele ignora que:

  1. Partidos têm acesso ao código-fonte das urnas antes das eleições — transparência que não existe em sistemas que às vezes nem permitem fiscalização externa.
  2. Após a votação, as urnas geram boletins e registros digitais que são confrontados com atas físicas das seções — uma auditoria pública e técnica.
  3. Não há conexão com a internet nas urnas — o que as torna imunes a hackers remotos.
  4. Testes públicos de segurança demonstraram que invasões são inviáveis mesmo sob tentativas controladas.
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