Redação

O governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, autorizou que a CIA execute operações secretas em solo venezuelano — e essas ações podem envolver até a eliminação do presidente Nicolás Maduro.

Segundo reportagem do jornal The New York Times, a autorização contempla ações “letales” no país vizinho, em articulação com ataques navais e operações no Caribe embasadas oficialmente no combate às drogas.

Trump confirmou pessoalmente que autorizou a CIA a “agir” na Venezuela, mas evitou responder diretamente se a permissão inclui especificamente a remoção ou assassinato de Maduro. “Venezuela está sentindo o calor”, disse o presidente em coletiva.

A revelação provocou reação imediata de Caracas. O governo venezuelano denunciou a medida como “intervenção” e “violação do direito internacional”, chamando a iniciativa americana de tentativa de golpe de Estado.

Para a América Latina, o episódio não é apenas mais uma crise diplomática — é um alerta de que os EUA retomam estratégias de intervenção que pareciam superadas. Trata-se de um sinal para os países do Sul Global: se Brasília e seus pares não reagirem com firmeza, a soberania nacional corre risco.

Fonte: Brasil 247