Moraes impõe prisão domiciliar a Bolsonaro por desacato à Justiça
Ministro reconhece descumprimento de limites por parte de Bolsonaro e eleva sanção de tornozeleira para reclusão em casa. STF mostra que lei não se barganha.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), endureceu a punição contra Jair Bolsonaro (PL): decidiu que o ex‑presidente cumpre prisão domiciliar, em substituição ao recolhimento anterior com tornozeleira eletrônica. Segundo o despacho, o líder do golpe de 2022 seguiu desafiando normas judiciais, utilizando redes sociais dos filhos para veicular discurso político — que viola expressamente os termos da cautelar anterior.
Na decisão, Moraes enfatiza que as condutas de Bolsonaro demonstram reincidência flagrante no descumprimento da autoridade do Supremo, justificando a adoção de medida mais gravosa. A norma prevê que investigados que desconsideram restrições reiteradas têm a prisão preventiva como limite máximo da sanção.
As medidas impostas vão além da residência forçada. Bolsonaro está:
- proibido de receber visitas, exceto de advogados e pessoas expressamente autorizadas;
- impedido de usar celulares ou smartphones, seja por conta própria ou via terceiros;
- mantido sob tornozeleira eletrônica, com monitoramento ativo da Polícia Federal.
O STF anulou qualquer tentativa de disfarce jurídico: a lei existe, e quem a viola paga. A decisão marca uma virada na trajetória de impunidade da extrema-direita — Bolsonaro perde a condição de figura de resistência e assume a condição de preso político da própria estratégia golpista que financiou.
A medida ocorre num contexto de confrontação aberta entre meios judiciais e ofensiva política direitista, que incluiu tentativas de Trump de pressionar Brasília, ameaças de sobretaxas sobre produtos brasileiros e ataques constantes à soberania institucional do Brasil.
Com esta decisão, Moraes demonstra que, diante da ruína planejada do pacto democrático, não se recua – se prende. A prisão domiciliar não é favor; é consequência histórica.
Esses bandidos da corte tem q pagar pelos barbaridade q fizeram e tão fazendo com o povo brasileiro