No 8º dia, Israel bombardeia bases de mísseis no Irã
Na madrugada desta sexta-feira (20/6), a Força Aérea de Israel lançou ataques a mais de 35 instalações ligadas ao programa de mísseis e nuclear iraniano — usando cerca de 50 caças e anunciando uma operação contínua no oitavo dia de ofensiva.

No oitavo dia de confrontos entre Israel e Irã, a Força Aérea israelense realizou bombardeios aéreos contra mais de 35 instalações relacionadas a mísseis e programa nuclear iraniano, mobilizando cerca de 50 caças na madrugada — em uma ofensiva que segue firme, segundo fontes oficiais.
A operação desta madrugada
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel revelou que os ataques atingiram depósito e lançadores de mísseis em Tabriz e Kermanshah, além de áreas industriais em Teerã, todas descritas como “núcleo militar” do regime iraniano.
Objetivos da ofensiva
O objetivo, segundo Israel, é neutralizar a capacidade de ataque iraniana e impedir o avanço de um programa nuclear que ameaça a estabilidade da região. A ação faz parte de um “ataque preventivo” iniciado na semana anterior.
Retaliação iraniana e contexto regional
Em resposta, o Irã intensificou o lançamento de drones e mísseis contra cidades israelenses, gerando sirenes em áreas como Tel Aviv e Haifa. Civis têm sido obrigados a buscar abrigo, criando um clima persistente de vulnerabilidade.
Diplomacia e risco de escalada
Com o conflito em seu oitavo dia, potenciais intervenções internacionais crescem. A União Europeia planeja encontro em Genebra, enquanto os Estados Unidos avaliam estender apoio — mas o risco de expansão permanece elevado.
Perguntas para refletir
- Qual é o limiar entre ação defensiva e agressão em operações aéreas de larga escala?
- Como proteger civis quando instalações militares estão localizadas próximas a áreas urbanas?
- A escalada pode evoluir para um conflito direto com outros atores regionais?
Conclusão
A ofensiva de Israel no oitavo dia marca uma escalada significativa no conflito: dezenas de ataques aéreos com uso de caças pesados para atingir instalações estratégicas iranianas. O cenário revela um momento delicado, onde decisões militares cruzam o limiar da guerra total — e o mundo observa com atenção.