Após Trump, Lula afirma que sentiu “química” com Papa Leão XIV
Em discurso ao voltar ao Brasil, presidente disse que afinidade foi imediata: “parecia que nos conhecíamos há muitos anos”

Brasília — Na volta ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (14) que sentiu uma “química muito boa” com o Papa Leão XIV durante encontro no Vaticano. Segundo ele, a afinidade entre ambos foi imediata: “parecia que nos conhecíamos há muitos anos.”
A declaração ocorre após Lula mencionar que também percebeu uma “boa química” com Donald Trump em recente agenda diplomática — uma relação paradoxal, considerando o tarifaço americano sobre produtos brasileiros.
Durante conversa com jornalistas, o presidente afirmou ainda que o encontro com o Pontífice foi “excelente” e carregado de simbolismo. Ele ressaltou que a relação entre Brasil e Igreja Católica pode ganhar novo impulso com o Papa Leão XIV, que sucede o Papa Francisco.
Analistas observam que, embora a fala pareça leve e simbólica, ela carrega componentes de comunicação diplomática e eleitoral: aproximar Lula de figuras globais respeitadas fortalece imagem internacional e acrescenta prestígio moral ao seu governo