Isolados no clã após aproximação Lula-Trump, irmãos bolsonaristas alimentam falsa narrativa para pressionar sanções externas

Em meio à escalada diplomática entre Brasil e Estados Unidos, Eduardo e Carlos Bolsonaro reapareceram com uma nova ofensiva narrativa: criaram uma versão distorcida sobre o presidente Lula, com o claro propósito de provocar ingerência americana em território nacional.

A reportagem da Revista Fórum aponta que a estratégia surge num momento em que o clã bolsonarista se vê isolado, enquanto Lula estreita relações com Trump. A farsa articulada pelos irmãos busca fornecer pretextos à Casa Branca para adotar sanções ou intervir, sob a desculpa de “defender a Justiça americana”.

A manobra vem acompanhada de tentativas de repercutir internacionalmente o discurso falso, em veículos alinhados ao bolsonarismo. O objetivo óbvio: reconstruir relevância política através do conflito, contando com apoio externo para pressionar Brasília.

No cenário brasileiro, a reação é imediata. O governo Lula vê essa tática como uma provocação inaceitável, que coloca em risco não só a estabilidade diplomática, mas a própria soberania nacional. A chantagem política externa, segundo aliados do presidente, não será tolerada.

Internamente, a jogada expõe o desespero avançado do bolsonarismo: incapaz de resistir no debate nacional, recorre ao envolvimento de potências estrangeiras para continuar no jogo. Ao mesmo tempo, reforça uma narrativa já recorrente do ex-presidente e seus aliados: acusar “inimigos internos” de pressionar para enfraquecê-los.

Resta saber como Trump reagirá a essa nova provocação — se ele aceitará ser instrumento de um projeto de resto de regime brasileiro ou se a diplomacia brasileira conseguirá desarmar a cilada sem ceder terreno.

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