Redação

O ministro Luís Roberto Barroso anunciou hoje, em sessão plenária emocionada, sua saída antecipada do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrando mais de uma década de atuação na Corte. Diário do Centro do Mundo

Visivelmente comovido, Barroso afirmou: “É hora de seguir novos rumos. Não tenho apego ao poder e gostaria de viver a vida que me resta sem as responsabilidades do cargo.” Diário do Centro do Mundo Ele ressaltou que a decisão foi tomada por razões pessoais, com amadurecimento longo, e sem ligação direta com o momento político atual. Diário do Centro do Mundo

Apesar de sua aposentadoria só estar prevista para 2033, quando completaria 75 anos, o ministro comunicou que fará um “retiro espiritual” ainda neste mês antes de formalizar oficialmente sua saída. Diário do Centro do Mundo Ele também revelou que já havia informado ao presidente Lula de suas intenções há cerca de dois anos. Diário do Centro do Mundo

Durante sua trajetória no STF, Barroso participou de decisões de impacto: suspensão de despejos na pandemia, exigência de transporte público nas eleições de 2023, temas sobre porte de maconha para uso pessoal, limitação do foro privilegiado e julgamentos ligados à tentativa de golpe de 8 de janeiro. Diário do Centro do Mundo

Com o anúncio, os bastidores do poder já fervem. O nome mais cotado para substituí-lo é o do advogado-geral da União Jorge Messias, de perfil técnico e alinhado ao governo Lula. Diário do Centro do Mundo Mas há outras apostas: Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Bruno Dantas (TCU) e Vinícius Carvalho (ministro da CGU) também são especulados. Diário do Centro do Mundo

A aposentadoria antecipada de Barroso revela duas verdades: por um lado, sua preocupação com os “ônus” do cargo nos planos pessoais; por outro, a inevitável disputa política que se aproxima no alto escalão do Judiciário. É a hora de quem fica mostrar poder — e quem sai, escolher como será sua última cena.