PCC e Comando Vermelho passam a integrar redes que listam mulheres acusadas de “falsas denúncias” com base na Lei Maria da Penha, em uma escalada perigosa de poder paralelo e omissão estatal

Está circulando nos grupos de WhatsApp dedicados a temas como alienação parental e “falsas denúncias” uma iniciativa que causa profunda preocupação: o crime organizado — incluindo o PCC e o Comando Vermelho — teria criado uma espécie de “Red List”, uma lista vermelha com nomes, endereços e até fotos de mulheres acusadas de fazer denúncias falsas de violência doméstica.

A proposta, segundo relatos, é “defender o Brasil” contra as supostas injustiças da Lei Maria da Penha. Na prática, porém, trata-se de uma tentativa brutal de instaurar um tribunal paralelo, comandado por facções criminosas, para intimidar e expor mulheres que denunciam agressões falsas.

Esses grupos, que se infiltram em comunidades online voltadas à defesa paterna e à crítica da legislação de proteção às mulheres, vêm montando um sistema de cadastramento no qual qualquer homem pode inserir dados pessoais de uma mulher que o teria “acusado falsamente”. O material, por sua vez, seria repassado para o crime organizado, que decidiria o “destino” das vítimas — um eufemismo perigoso para violência, coerção e execuções extrajudiciais.

Enquanto o governo federal avança em investigações sobre a infiltração do PCC na política, parte do Congresso reage com pânico, tentando minar o STF e enfraquecer os mecanismos de combate ao crime organizado.

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