Redação

Eduardo Bolsonaro (PL) voltou a causar polêmica nas redes sociais ao divulgar um vídeo repleto de acusações infundadas, previsões conspiratórias e ameaças veladas contra o Estado. Em tom alarmista, o deputado alertava para um suposto “golpe” em curso, citando atores desconhecidos e sugerindo que o país estaria à beira de um colapso institucional.

A anistia é o mínimo, é a defesa tolerável da democracia. Querer flexibilizar a anistia soa como suavizar a vida de ditadores, que só respeitam o que temem.

Sem anistia não haverá eleição em 2026.

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) October 2, 2025

A postagem gerou imediata repercussão: aliados de oposição qualificaram o discurso como desesperado e cheio de “delírios autoritários”. Já líderes da direita que ainda mantêm distância do mitismo bolsonarista manifestaram incômodo e alertaram para os riscos de “escapar à racionalidade política”.

Durante o vídeo, Eduardo insinuou que haveria contaminação de instituições, conspirações em tribunais e até vazamentos de operações estratégicas coordenadas com elites globais. Ele também usou expressões dramáticas como “resistência final” e “banimento dos traidores”, numa clara tentativa de agitar sua base radical.

Analistas ouvidos por veículos políticos avaliam que a nova ofensiva retórica busca reforçar a narrativa do “inimigo interno” e mobilizar apoiadores para uma nova escalada de protestos e presões judiciais. Segundo essas análises, Eduardo Bolsonaro parece agir como voz de um bolsonarismo cada vez mais desesperado, que aposta no embate direto.

Em meio às críticas, parlamentares denunciaram que o discurso pode configurar crime de apologia ou incitação contra poderes da República. Juristas aguardam se haverá abertura de investigação a partir das declarações.