Os deputados que não votaram para isentar quem ganha até R$ 5 mil
Parlamentares da base aliada e da oposição se abstiveram ou votaram contra medida que ampliaria a faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil — veja quem foram

Em meio à grande pressão da sociedade e de movimentos sociais, uma parcela significativa de deputados federais se posicionou contrária — ou se absteve — à medida que prevê isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. A proposta visa aliviar o bolso da classe média baixa e reduzir a carga tributária sobre trabalhadores com rendimentos modestos.
Segundo levantamento feito por veículos políticos, os parlamentares que não apoiaram o projeto se destacam nos blocos da base governista, embora haja dissidências também na oposição. Alguns justificaram o voto contrário alegando risco ao equilíbrio fiscal, enquanto outros afirmaram falta de tempo para avaliar em detalhes os impactos da proposta.
Fontes informam que entre os que se abstiveram ou votaram “não” estão nomes de deputados influentes em suas bancadas estaduais, que agora enfrentam reação negativa de eleitores, especialmente nos estados do Norte e Nordeste, onde o peso do IR é mais sentido.
Veja quem não votou a favor do PL da isenção do Imposto de Renda:
- Fábio Macedo (Podemos-MA)
- Fausto Pinato (PP-SP)
- Geraldo Mendes (União-PR)
- Hercílio Diniz (MDB-MG)
- José Medeiros (PL-MT)
- Juarez Costa (MDB-MT)
- Luciano Alves (PSD-PR)
- Luizianne Lins (PT-CE)
- Marcos Soares (União-RJ)
- Mauro Benevides (PDT-CE) – está de licença médica
- Nelinho Freitas (MDB-CE)
- Nelson Barbudo (PL-MT)
- Pastor Marco Feliciano (PL-SP)
- Samuel Santos (Podemos-GO)
- Vinicius Gurgel (PL-AP)
- Zé Adriano (PP-AC)
A derrota parcial da medida acende o alerta sobre os rumos do debate fiscal em 2026: para que projetos similares avancem, será necessário mais articulação e pressão popular. O governo estuda agora sugestões de emendas que flexibilizem o texto e garantam compensações fiscais.