Ministro diz que o diálogo direto entre os presidentes enfraqueceu a interlocução bolsonarista nos EUA e deslocou Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo para fora dos bastidores diplomáticos.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), avaliou que o recente aceno diplomático entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU, provocou o esfriamento das articulações bolsonaristas em Washington. Ele afirmou que nomes como Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo “saíram de cena”.

Segundo Teixeira, a “química” entre Lula e Trump sinaliza nova fase nas relações Brasil-EUA. O ministro ressaltou que a ação direta entre os presidentes enfraquece a dependência de intermediários oposicionistas, que até então vinham promovendo sanções contra autoridades brasileiras.

“O que foi importante na conferência das Nações Unidas? Foi que o presidente Trump se interessou em falar com o presidente Lula. E creio que ele vai perder essa relação com essas pessoas que fizeram esse trabalho sujo … eles saíram de cena.”

Teixeira também defendeu que Lula deve aproveitar o momento para denunciar as “medidas de retaliação contra ministros do STF”, mostrando o caráter injustificado dessas sanções.

Nos bastidores, fontes bolsonaristas avaliam que a mudança de postura dos Estados Unidos pode gerar realinhamentos internos na direita, que até agora investia pesado na influência de Eduardo Bolsonaro junto à Casa Branca.

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