Bebidas adulteradas com metanol provocam mortes e internações em São Paulo, Barranquilla, região de Leningrado e mais

Nos últimos dias, novas vítimas surgem no Brasil, Colômbia e Rússia, e se somam a um histórico global de desastres envolvendo bebidas contaminadas.

Brasil – São Paulo

Desde o início de setembro, autoridades de São Paulo confirmaram três mortes causadas por intoxicação por metanol após o consumo de bebida adulterada.
Outros dez casos suspeitos estão sob investigação no estado.
No município de Capivari de Baixo (SC), o Procon emitiu alerta público para bebidas com possível contaminação de metanol após relatos recentes de intoxicações.

Colômbia – Barranquilla

Na cidade de Barranquilla, pelo menos 11 pessoas morreram após consumir uma bebida artesanal chamada “cochoco”, produzida com metanol e vendida a preços populares.
Cerca de 20 pessoas foram afetadas e 10 permanecem em Unidade de Terapia Intensiva.
O produto era vendido por ambulantes em garrafas plásticas, sem rótulo, e fabricado em condições insalubres.

Rússia – Região de Leningrado

Na Rússia, casos recentes na região de Leningrado (áreas como Slantsy) levaram à morte de pelo menos 25 pessoas por consumo de vodka falsificada com metanol.
Vários suspeitos já foram presos, e mais de 1.000 litros do produto falso foram apreendidos.

Outros casos históricos ou recentes

  • Turquia (2025, Istambul e Ancara): casos constantes de envenenamento por álcool caseiro adulterado, com dezenas de mortes desde o início do ano.
  • Laos (final de 2024): seis turistas morreram após beber bebidas contaminadas com metanol em um albergue em Vang Vieng.
  • Índia (Tamil Nadu, 2024): ao menos 65 mortes e ~200 hospitalizados em Kallakurichi por ingestão de licor ilegal adulterado com metanol.

As vítimas vão desde os mais pobres no Brasil até turistas no Sudeste Asiático. Para cada caso divulgado, há dezenas que ficam sem registro — principalmente em regiões remotas ou países com fiscalização frágil.

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