Enquanto paulistas morrem por metanol e violência do PCC, Tarcísio bajula Bolsonaro
Enquanto mortes por intoxicação com metanol e fuzilamentos do PCC aterrorizam São Paulo, Tarcísio de Freitas escolhe bajular Bolsonaro em visita controversa — população exige prioridade às vidas

Enquanto paulistas morrem envenenados por metanol e fuzilados em operações do PCC, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) dedicou tempo para bajular Jair Bolsonaro em visita à sua prisão domiciliar.
São Paulo vive uma crise brutal: casos confirmados de intoxicação por metanol já deixaram vítimas em bares e eventos — pessoas que consumiram gim, vodka ou uísque adulterados sofreram cegueira, ameaças à vida e danos irreparáveis.
Simultaneamente, o crime organizado avança com escândalos financeiros. A Operação Spare revelou que o PCC operou rede bilionária de lavagem de dinheiro via motéis, postos e fintechs, movimentando R$ 4,5 bilhões entre 2020 e 2024, com recolhimento pífio de impostos.
Mas em vez de priorizar respostas severas ao cenário caótico paulista, Tarcísio escolheu ajoelhar-se publicamente a Bolsonaro. A visita era um recado claro: a lealdade ao ex-presidente vale mais que a urgência de proteger vidas.
A reação nas redes não demorou. Muitos denunciaram a inversão de prioridades: “Enquanto morremos, eles bajulam”, comentou um usuário.
O governador tentou conter as críticas convocando reunião emergencial com secretários estaduais e municipais de Saúde, Segurança Pública e vigilâncias sanitárias. Tudo isso para mostrar que está “agindo”.
Mas a população pergunta: que valor tem essa “ação” se os casos continuam subindo, se os criminosos seguem impunes e se o chefe estadual se rende mais ao ex-presidente do que ao povo?
A real virada, porém, está por vir. No próximo ano, nas urnas, São Paulo pode mostrar a Tarcísio que governar é combater a morte — não prestar vassalagem.