Redação

Brasília — A jornalista Andréia Sadi afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) planeja adiar o julgamento de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para 2026, conforme apurou em bastidores do tribunal. A Primeira Turma, responsável pelo caso, pretende priorizar o julgamento de outros núcleos da trama investigada, deixando o processo envolvendo o filho de Jair Bolsonaro em segundo plano.

Segundo Sadi, há uma avaliação interna de que a turma queira concluir antes casos mais urgentes e polêmicos que envolvem o mesmo inquérito ou ações conexas, o que empurraria a leitura do voto de Eduardo para o próximo ano.

Essa estratégia já vinha sendo antecipada por advogados de defesa, que vêm cobrando dilatação de prazo e alegando excesso de complexidade processual. A tendência agora reforça a ideia de que Eduardo Bolsonaro não enfrentará julgamento presencial ainda em 2025 — cenário que alimenta especulações políticas e judiciais.

Se confirmada, a postergação pode conceder vantagem tática ao grupo bolsonarista, permitindo ajustes de estratégia eleitoral e maior tempo para manobras externas ou diplomáticas.

O STF ainda não se manifestou oficialmente sobre o cronograma definitivo. O adiamento efetivo dependerá dos votos de cada ministro e da ordem de prioridade adotada na tramitação da ação penal em curso.