Estudos da Genial/Quaest e da AtlasIntel mostram que entre 53-55% veem envolvimento de Bolsonaro em golpe; também maior parte rejeita narrativa de perseguição e considera STF imparcial

Duas pesquisas divulgadas em setembro de 2025 reforçam que uma parcela majoritária da população brasileira crê que Jair Bolsonaro teve participação ativa em plano de golpe de Estado após sua derrota nas eleições de 2022, e apóia sua condenação judicial. Um levantamento do instituto Genial/Quaest revela que 54% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro participou diretamente desse plano, enquanto 34% rejeitam a ideia. Ao mesmo tempo, o número de pessoas que veem perseguição política no processo judicial cai de 52% para 47%, segundo o mesmo estudo.

Paralelamente, pesquisa da AtlasIntel em parceria com a Bloomberg (levantamento Latam Pulse Brasil) constatou que 53,3% dos brasileiros defendem a condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe, enquanto 44,2% se posicionam a favor da anistia. Nesse estudo, 53,4% acreditam na participação dele no golpe, e 52,9% rejeitam a narrativa de que ele está sendo perseguido pela Justiça. Retroalimentando o quadro de legitimação popular para as ações do STF.

Esses dois levantamentos — um presencial com ~2.004 pessoas (Quaest), o outro digital com mais de 7.200 pessoas (AtlasIntel) — apontam consistência significativa nos dados: há uma maioria estável que considera que houve tentativa de golpe; que Bolsonaro participou dela; que a condenação tem respaldo legal; e que o processo não se configura como perseguição política. Os que veem imparcialidade no julgamento também crescem em ambas as pesquisas.

Fontes

  1. Brasil247 — “Para 54%, Bolsonaro tentou dar um golpe, indica Genial Quaest”
  2. Brasil247 — “Maioria dos brasileiros apoia condenação de Bolsonaro e nega perseguição, indica pesquisa Atlas”
  3. CNN Brasil — dados da AtlasIntel/Bloomberg sobre condenação, anistia e opinião sobre imparcialidade do STF
  4. CNN Brasil — Genial/Quaest: queda na porcentagem de quem acredita em perseguição política, e crescimento dos que veem imparcialidade no STF
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