Mauro Cid insiste em ir para a reserva do Exército e quer deixar o Brasil mesmo após condenação
Tenente-coronel, ex-ajudante de Bolsonaro, alega pressão e prepara saída do país

Condenado a 2 anos de prisão em regime aberto no julgamento da “Trama Golpista”, o tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, decidiu que seguirá em frente com seus planos de ir para a reserva do Exército e também de deixar o Brasil.
De acordo com sua defesa, a pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não implicou perda do posto ou patente militar, o que permitiria a manutenção da reserva sem maiores impedimentos.
O militar afirma que o país se tornou um ambiente extremamente hostil para ele e sua família, especialmente após firmar colaboração com a Procuradoria-Geral da República (PGR), prestando informações que ajudaram a elucidar o funcionamento do núcleo central da organização criminosa investigada.