Eduardo Bolsonaro defende intervenção militar dos EUA contra Brasil: “Eu prefiro a guerra”
Declaração de traidor é incendiária e põe em risco instituições democráticas, agravando crise política

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em entrevista ao portal Metrópoles, que os Estados Unidos podem enviar caças F-35 e navios de guerra ao Brasil, se as eleições de 2026 não forem “transparentes”.
Questionado se ele apoiaria uma ação militar, Eduardo respondeu: “Você aceitaria ser escravo para evitar uma guerra? Eu prefiro a guerra”.
Contexto e motivações
- A declaração ocorreu logo depois da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (seu pai), pelo STF, a 27 anos e três meses de prisão por crimes relacionados à trama golpista.
- Eduardo está morando nos EUA desde fevereiro de 2025. De lá, vem articulando apoio diplomático norte-americano e promovendo sanções contra autoridades brasileiras.
Repercussões e riscos
- A fala agrava tensões entre Poder Executivo, Judiciário e diplomacia. A ideia de intervenção militar estrangeira rompe o código mínimo de soberania reconhecido por estados democráticos.
- Pode servir de munição para críticas de opositores quanto à disposição bolsonarista de subverter instituições pela força ou por pressões externas.
- Há risco de responsabilização ética, política ou legal, dado o caráter inconstitucional e antidemocrático do apelo à intervenção estrangeira.
Reações previstas
- O governo brasileiro deve reagir formalmente, defendendo autonomia nacional e criticando ameaças como interferência nos assuntos internos.
- Organizações civis e instituições de controle (como OAB) podem cobrar posicionamentos públicos mais fortes ou medidas de responsabilização.
- A comunidade internacional poderá reagir com cautela, considerando que invasão militar ou ações militares externas violam direito internacional e tratados de não intervenção.