Gabriel Galípolo reconhece “motivações inusitadas” das sanções contra Alexandre de Moraes, mas descarta impacto aos bancos — tranquilidade sob vigilância

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta sexta-feira (5) que a instituição acompanha atentamente os desdobramentos das sanções aplicadas sob a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, mas descartou risco à estabilidade do sistema financeiro nacional. As medidas foram impostas pelo governo dos EUA sob acusações de perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele destacou que o tema merece atenção especialmente pelas motivações “inusitadas” por trás das sanções, mas reforçou que esse tipo de situação já é enfrentado por outros países, sem danos às instituições bancárias.

Durante audiência na Câmara dos Deputados, Galípolo declarou:

“A gente segue acompanhando a questão de sanções… o tema é muito mais… o que talvez chame atenção são as motivações por trás das sanções, que parecem ser inusitadas. Mas a gente tem acompanhado, e dialogado tanto com o sistema… sem uma preocupação relativa a riscos para bancos.”

Além disso, aproveitou para defender a estrutura do Banco Central: destacou que o mandato fixo dos diretores é uma garantia institucional, sobretudo diante de tentativas do Centrão de atribuir poder ao Congresso para destituí-los.


Fontes

  1. Brasil 247 – Reportagem: “Galípolo afirma que BC monitora sanções da Lei Magnitsky, mas descarta risco ao sistema financeiro”, com as declarações do presidente do BC sobre estabilidade bancária.
  2. Vero Notícias – Reforça que não há preocupação quanto aos efeitos das sanções sobre o sistema financeiro, ressaltando que outros países já lidam com questões semelhantes.
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