Malafaia denuncia “líderes covardes” e afirma que prisão seria “a maior covardia”
Pastor bolsonarista desafia o STF, critica o silêncio evangélico e se apresenta como perseguidor de Alexandre de Moraes

O pastor Silas Malafaia detonou lideranças evangélicas que, segundo ele, se mantêm omissas diante do embate com o Judiciário. Em entrevista no primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro no STF (2 de setembro), classificou como “covardes” aqueles que se omitiram — e ainda advertiu que sua prisão seria “a maior covardia” e evidência de perseguição política e religiosa.
Malafaia, que já é alvo de investigação no Supremo, teve passaporte, celular e até seus “cadernos de esboços bíblicos” apreendidos por ordem da Polícia Federal. Ele não escondeu a disposição de confrontar o ministro Alexandre de Moraes: “Não tenho medo de ser preso por Moraes”.
Na entrevista, segurou firme:
- Crítica a líderes evangélicos ausentes, por medo de retaliação.
- Rejeitou frontalmente a ideia de se candidatar à Presidência — descreve-se como uma “pequena influência no mundo evangélico”, “voz profética”, sem nenhuma ambição eleitoral.
- Revelou que já bancou atos bolsonaristas com recursos próprios, via sua editora, e criticou a postura dúbia de outros movimentos que não divulgam seus gastos