Advogado contesta narrativa da PGR, afirma que ex‑chefe da Abin não criou conteúdos, apenas reuniu falas públicas do ex‑presidente

A defesa de Alexandre Ramagem, ex‑diretor da Abin, negou nesta terça‑feira (2) qualquer papel ativo em municiar Jair Bolsonaro com narrativas conspiratórias. O advogado Paulo Renato Cintra afirmou que Ramagem não era “ensaísta” de Bolsonaro. Ele limitava‑se a “compilar pensamentos do presidente”, com base em discursos públicos e anotações pessoais.

Cintra ressaltou que os supostos monitoramentos ilegais citados pela Procuradoria-Geral da República ocorreram antes de Ramagem assumir a Abin. Ele reforçou que o ex-diretor sequer ocupava o cargo quando essas práticas teriam ocorrido.

Sobre as mensagens divulgadas nas redes, a defesa afirmou que os arquivos enviados a Bolsonaro se baseavam exclusivamente em informações públicas e pronunciamentos do próprio presidente. Nada indicaria orientação estratégica ou produção original.

Cintra acrescentou que Ramagem deixou a Abin em março de 2022 para concorrer às eleições, bem antes do pior período de radicalização política. Ele, portanto, “não integrou mais o governo quando houve acirramento de condutas”.

Fontes
Brasil 247 — Defesa diz que Ramagem apenas “compilava pensamentos de Bolsonaro”
Agência Brasil — Defesa diz que Ramagem “compilava pensamentos de Bolsonaro”

Compartilhe:

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.