Deputado revela urgência no pedido de perdão político aos golpistas enquanto o STF segue firme e impassível diante do Brasil real

Nikolas Ferreira mostrou, em meio ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF, que o sentimento da vassalocracia é puro desespero. O deputado mineiro defendeu com ênfase a aprovação de uma anistia ampla para os investigados nos atos golpistas de 8 de janeiro — e disse com frieza que o momento jurídico apenas “fortalece esse pedido”.

O parlamentar foi mais além. Chamou o julgamento de “jogo de cartas marcadas” e acusou o tribunal de já ter preparado “uma cela” antes mesmo do veredito — ou seja, não haveria nem o ritual, o processo seria encenado com destino traçado. Segundo ele, isso causa “insegurança jurídica enorme” para além do ex‑presidente — é uma insegurança para todo o legado bolsonarista e seus tentáculos políticos.

A proposta já está tramitando com mais de 300 assinaturas em requerimento de urgência na Câmara, e o deputado rotulou a anistia como “pauta majoritária” e “um preço muito barato” para pacificar o país — uma tese tão fria quanto sua ambição política.

A oposição se agitava nos bastidores, com líderes do PL e até do Novo empurrando a pauta adiante. Há conversas intensas sobre acelerar a votação ainda esta semana, mesmo com alinhamentos e articulações sendo calibrados — e a pressão crescendo na casa legislativa.

Enquanto isso, o STF prossegue com pleno vigor suas sessões, analisando acusações sérias de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada e outros crimes que pesam contra Bolsonaro e co-réus. É a institucionalidade trabalhando, enquanto a vassalocracia implora por perdão.

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