Tentativa de frear o julgamento com acusações de contaminação; STF reage com serenidade, transparência e determinação constitucional

Parlamentares da vassalocracia, em um movimento desesperado e rasteiro, decidiram recorrer a Luís Roberto Barroso — o presidente do STF — para frear o julgamento do ex‑presidente Jair Bolsonaro. A farsa começou a ser deflagrada nesta terça‑feira (2 de setembro de 2025), quando se viu oficial de ofício a sugestão: que Barroso claudique, paralise o julgamento e suspenda a condenação que se avizinha com brutal clareza.

A manobra veio da senadora Damares Alves (Republicanos‑DF), que propôs um ofício no qual afirma que as provas estariam “contaminadas”, como se o Supremo estivesse conduzindo um espetáculo de horror jurídico, e não um rito necessário à civilidade democrática. A ironia é amarga: usar o discurso da legalidade para deslegitimar o próprio tribunal que encarna a legalidade.

Para reforçar a pressão, documentos vindos de Eduardo Tagliaferro, ex‑assessor de Alexandre de Moraes, foram encaminhados à Comissão de Segurança do Senado. A intenção: desviar os holofotes da responsabilidade institucional e jogar o julgamento na arena política. Além disso, esses fartos papéis foram levados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União‑AP), na tentativa de induzir uma agenda paralela de impeachment contra Moraes. Ele, com postura firme, já advertiu: ainda que 80 senadores se manifestem, não pautará o assunto.

Ao mesmo tempo, Alexandre de Moraes, em leitura de seu relatório, deixou claro, com elegante firmeza: esteve presente em todas as audiências, pessoalmente, ao lado dos colegas e da procuradoria. Foi um recado direto a Luiz Fux — não há brechas para pedir vista e protelar o julgamento até 2026. A manobra dispersiva dos vassalistas esbarra na própria lisura do processo.

Fonte principal: Diário do Centro do Mundo – “Extrema-direita recorre a Barroso para tentar barrar condenação de Bolsonaro” (publicado e atualizado em 2 de setembro de 2025)

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