Aliados relatam abalo emocional do ex-presidente durante a leitura da denúncia; defesa já considera cenários de condenação e possíveis recursos internacionais

No primeiro dia de julgamento da trama golpista no STF, aliados e familiares de Jair Bolsonaro revelaram uma cena reveladora: o ex-presidente está emocionalmente abalado e “péssimo”, conforme descrevem, enquanto acompanha tudo pela televisão desde sua casa em Brasília. A defesa, consciente da gravidade, já admite a possibilidade de condenação e trabalha em cenários alternativos, inclusive em cortes internacionais.

O que está acontecendo:

  • Isolado na residência: Bolsonaro permanece em prisão domiciliar no Jardim Botânico, cercado pelos filhos Carlos e Jair Renan. Enquanto isso, Michelle Bolsonaro acompanha o julgamento na sede do PL, e Flávio Bolsonaro no Congresso. Eduardo, por sua vez, permanece nos EUA.
  • Ambiente de tensão: A acusação da PGR, conduzida por Paulo Gonet, trouxe um tom duro ao início do julgamento — suficientes para intensificar o clima de pessimismo dentro do núcleo de apoio do ex-presidente.

Por que isso importa:

  • A faceta humana do poder em declínio: testemunhar um bolsonarista destroçado diante da própria derrocada é o retrato da derrota simbólica e política.
  • Preparação para a derrota: a combinação de isolamento e frieza jurídica sinaliza uma desesperada tentativa de blindagem — jurídica e simbólica.
  • Justiça em foco: não há discurso que cubra o abismo da espada de Dâmocles jogada sobre aqueles que tentaram destruir a democracia.

Fontes

  1. Brasil 247 – Reportagem que revelou o estado emocional de Bolsonaro: “Aliados afirmam que o ex-mandatário enfrenta abalo emocional e defesa já admite condenação”
  2. O Globo (coluna de Bela Megale) – Informou que a defesa de Bolsonaro considera a condenação “praticamente inevitável” e avalia apelar a tribunais internacionais
  3. Brasil 247 – Detalhou como a família se posicionou durante o julgamento: Bolsonaro em casa com os filhos; Michelle na sede do PL; Flávio no Congresso; Eduardo nos EUA
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