PGR reforça: acusações contra Bolsonaro não dependem de delação de Mauro Cid — provas da PF sustentam o caso
Mesmo sem a delação, fotos, áudios, documentos e depoimentos obtidos pela Polícia Federal já amarram a denúncia — o golpe não poderia estar mais evidente.

Alguns defensores bolsonaristas tentam reduzir todo o caso às palavras de Mauro Cid. Mas a PGR não se baseia apenas nisso — suas denúncias são reforçadas por provas robustas da Polícia Federal: fotos, áudios, documentos, postagens e conversas em redes sociais, além de relatos de testemunhas cruciais e quebras de sigilo. Mesmo se a delação fosse anulada, o resultado permaneceria o mesmo.
O que confirma as fontes:
- A denúncia da PGR está respaldada por um arsenal investigativo da PF: buscas e apreensões, depoimentos de réus e testemunhas, além da delação de Mauro Cid — que é um entre vários pilares da acusação.
- De acordo com a investigação, há provas contundentes como a minuta de golpe e o plano “Punhal Verde e Amarelo”, localizados em celulares, agendas e impressos no Palácio do Planalto — evidências que vão muito além da colaboração premiada.
- A Operação Contragolpe da PF recolheu evidências de infraestrutura logística e planejamento para assassinar e sequestrar autoridades, configurando crime mesmo sem ter se consumado — reforçando que a acusação se apoia em fatos concretos, não apenas em delações.
- Um especialista da FGV analisa que, mesmo que a delação de Cid seja questionada no STF, o conjunto probatório permanece sólido, com documentos e depoimentos que confirmam os fatos narrados.
Ou seja: desacreditar Mauro Cid não é suficiente para desmontar o caso. A denúncia se sustenta firmemente em dados colhidos por investigação técnica da PF, e não numa “testemunha única”.
Por que isso importa?
- Não é delação ou golpe de retórica: É investigação profissional da Polícia Federal que amarra os indícios materiais e digitais do crime organizado.
- Desmonta a tática vassalocrata: Apagar a delação não desmorona a acusação — e sim revela a audácia de quem tenta silenciar as provas.
- Reforça a robustez da ação penal: A Justiça não depende de delação premiada, mas de evidências — e elas estão bem amarradas.