É o momento em que o Brasil encara seu passado autoritário e resiste à chantagem de Trump — justiça à altura da democracia

Brasília, 1º de setembro de 2025 — Conforme ressalta o The Washington Post, “apesar de uma longa história de golpes, nenhum general ou político jamais havia sido julgado em tribunal por subverter a vontade do povo. Até agora.” Esta fala poderosa explode como um grito de libertação, enquanto Jair Bolsonaro inicia seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de arquitetar um golpe após perder a eleição de 2022.

Longe de ser apenas episódio midiático, esse julgamento representa um divisor de águas. Nunca antes um réu de tão alto escalão esteve diante da Justiça por ameaçar o coração da democracia brasileira.

O cenário também escancarou o confronto diplomático: Donald Trump — aliado confesso de Bolsonaro — chamou o processo de “caça às bruxas” e retaliou com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Mesmo sob essa pressão externa, o Judiciário segue firme, rumo à responsabilização.


Nossa voz editorial: Democracia que faz valer

Este não é só um julgamento — é a concretização da ruptura com a impunidade que entorpecia a justiça. O Brasil não sincroniza com chantagem externa. Ele ergue tribunais com coragem.

O mundo assiste, mas é no cerne da institucionalidade que se faz a resistência. Justiça sem medo. Sem retrocesso.

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