Eduardo Bolsonaro acusa Moraes de “vida incompatível com renda do STF” e sugere sanções internacionais
Deputado afirma que padrão de vida do ministro reflete fontes externas de financiamento; defende punições sob a Lei Magnitsky

Brasília, 29 de agosto de 2025 – Em entrevista ao programa Contexto Metrópoles nesta sexta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez acusações contundentes contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Disse considerar “incompatível” o estilo de vida de Moraes — que inclui relógios de luxo e vinhos caros — com o salário de cerca de R$ 50 mil brutos mensais que ele recebe como magistrado.
Eduardo apontou que Moraes continuou vinculado ao escritório de advocacia que originalmente usava seu nome, agora nomeado Barci de Moraes Advogados, em referência ao sobrenome da esposa do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes. O deputado insinuou que essa prática sugere financiamento velado da rotina de luxo do magistrado:
“Há incompatibilidade entre o que Alexandre de Moraes veste, usa, os vinhos que toma etc., e o salário dele”, afirmou Eduardo.
Ele não parou por aí. Reforçou que a esposa do ministro deveria ser investigada — inclusive com base na Lei Magnitsky, que permite sanções financeiras internacionais contra indivíduos acusados de violações a direitos humanos. Eduardo foi enfático: “tem uma outra rede de financiamento… isso está conectado com a esposa dele”.
Além dessa denúncia fiscal, o deputado intensificou seu ataque nas redes sociais e vídeos divulgados na imprensa: disse que está usando “toda sua energia contra Alexandre de Moraes”, e que “o ideal seria ele fora do STF” .
Contexto e possíveis implicações
- Conta na Lei Magnitsky: educação da sociedade sobre sanções internacionais disciplinares, aplicáveis a autoridades que violem direitos humanos.
- Conflito político explícito: Eduardo Bolsonaro reforça cortes institucionais e pessoais, ampliando a tensão entre Executivo (via PL) e o Supremo Tribunal Federal.
- Implicações diplomáticas: casos semelhantes já resultaram em revogação de vistos e bloqueio internacional de bens, o que pode agravar ainda mais o ambiente de confrontação institucional.
Pera aí, o ministro não tem mansão nos EUA, a esposa dele trabalha, não faz campanha pra arrecadar dinheiro via Pix, então, qual é o problema bananinha?
Bananinha, é só não praticar crimes, assim, não será julgado por um juiz competente, viu cara pálida?