Deputado que sonha com protagonismo mostra que sua carreira política ainda depende das ordens do pai — e das conveniências do PL.

“Pai dele que decide”: Eduardo rebaixado a coadjuvante

Ao afirmar que “é o pai dele que decide”, Valdemar Costa Neto não apenas expôs uma hierarquia familiar dentro do PL, mas também reduziu Eduardo Bolsonaro ao papel de filho obediente. Na prática, o deputado que se vende como independente virou apenas um figurante no script político escrito por Jair Bolsonaro.

Eduardo esperneia, mas continua na sombra do pai

Por sua vez, Eduardo tentou mostrar autonomia e reagiu dizendo que não aceita chantagens. No entanto, suas falas soam como gritos de adolescente que bate o pé, mas continua vivendo debaixo do mesmo teto. A ironia é que o parlamentar que fala em “liberdade” depende justamente do pai dele que decide para continuar no partido.

PL, o partido que funciona como reunião de família

A cena é quase tragicômica. Em vez de um partido com estratégias, há um clã com disputas internas e brigas no almoço de domingo. Enquanto Valdemar posa de árbitro, o PL revela sua verdadeira face: não é legenda política, mas uma reunião familiar com ata registrada no TSE.

Tarcísio de Freitas: o fantasma que assombra o clã Bolsonaro

Como se não bastasse, a sombra de Tarcísio paira sobre o futuro do partido. Valdemar já avisou: se ele disputar, será pelo PL. E Eduardo, que sonha em suceder o pai, sabe que pode acabar atropelado. Logo, sua indignação soa menos como bravura e mais como medo de perder espaço até dentro da “família”.

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