Enquanto o imperialismo puxa o tapete da soberania, o banco estatal garante que nem o próprio ministro foi sacrificado nesse jogo – e enfrenta dilemas entre autonomia nacional e pressões externas.

Em meio à ofensiva diplomática conduzida pelos EUA sob a Lei Magnitsky, o Banco do Brasil decidiu não bloquear os cartões de crédito internacionais do ministro Alexandre de Moraes — ao contrário do que especulavam as redes sociais. A informação foi revelada pela coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, e confirmada com fonte sigilosa dentro da estatal.

A ação de sanção aplicada pelos Estados Unidos contra Moraes não chegou a afetar seu acesso financeiro via Banco do Brasil — instituição que, por ser responsável pelo pagamento de salários dos ministros do STF, virou alvo de especulações.

O que realmente ocorreu: um cartão Mastercard foi bloqueado, mas não por determinação do Banco do Brasil — e sim por outra instituição. Para contornar qualquer transtorno, ao ministro foi oferecido um cartão da bandeira Elo, plenamente nacional.

Vale lembrar: o regulamento da Elo proíbe qualquer relacionamento com pessoas sancionadas por governos estrangeiros — incluindo os Estados Unidos sob a Lei Magnitsky — o que sugere tensão interna à estatal.

A Lei Magnitsky, utilizada como instrumento de retaliação econômica, já foi criticada por figuras como William Browder, que apontou sua aplicação no Brasil como politicamente motivada e um risco à soberania nacional. A Transparência Internacional ecoou esse alerta, classificando a sanção como “alarmante e inaceitável”.

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