Lula reage à chantagem de Trump: “Big Techs não são nosso patrimônio”
Presidente confronta ameaça imperialista dos EUA e defende soberania digital do Brasil — e deixa claro: quem quiser operar aqui deve respeitar nossa legislação

Em resposta à nova escalada de arrogância do Governo Trump, que ameaça taxar países que regulamentem as gigantes tecnológicas, o presidente Lula entrou em cena com firmeza. Durante reunião ministerial nesta terça-feira (26), ele afirmou: “para nós, as Big Techs são patrimônio americano, mas não são nosso patrimônio” — uma resposta clara à lógica colonial que tenta subjugar países soberanos.
A fala de Lula ecoa no momento em que o Congresso discute a regulamentação das plataformas digitais — uma iniciativa urgente para frear o avanço do discurso de ódio, da desinformação e da violência política que circulam impunemente nas redes. Ele lembrou que, enquanto Trump trata essas empresas como dóceis filiais dos EUA, o Brasil exige respeito à sua Constituição e legislação para operar no território nacional.
Trump, como parte de sua estratégia de controle hegemônico, atacou frontalmente a ideia de tributação digital e fortalecimento regulatório sobre empresas como Google, Apple e Meta. Num tom de ultimato, declarou que imporia tarifas e restringiria exportações caso esses países avançassem com essas legislações.
Lula, contudo, não cedeu à pressão: com o boné “O Brasil é dos brasileiros” visível na reunião, ele reafirmou que defenderá soberania tecnológica e que qualquer país fora dos EUA que planeja regular esses monopólios deve enfrentar retaliação. Porém, o Brasil não se curvará.
Essa postura representa muito mais do que uma simples resposta diplomática. É um golpe direto no cerne do imperialismo norte-americano e sua “ruína democrática” digital — uma política que usou os monopólios para expandir controle ideológico sobre nações sob o pretexto da modernização. Lula empunha a bandeira da soberania digital enquanto Brasília avança com a regulamentação das plataformas — porque, de fato, quem quiser atuar aqui, que respeite nosso povo, nossa lei e nossa democracia.