Rascunho de asilo reforça risco de fuga: Estado de Direito reage com rigor contra a trama golpista

O Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Alexandre de Moraes, marcou o fim da paciência institucional: Bolsonaro tem 48 horas para justificar — ou enfrentar prisão preventiva — após a Polícia Federal ter encontrado em seu celular um rascunho de pedido de asilo político à Argentina. O documento, de 33 páginas, mostra temor claro: “está enfrentando prisão iminente por motivos políticos” — sinal de fuga oligárquica diante da responsabilização judicial.

Além disso, a PGR (Procuradoria-Geral da República) tem o mesmo prazo para avaliar os esclarecimentos da defesa e informar Moraes, que decidirá sobre a adoção de medidas ainda mais duras.

A defesa de Bolsonaro reagiu, afirmando que o rascunho seria apenas sugestão antiga, não representa plano de fuga e que ele tem cumprido todas as medidas cautelares. Mas essas desculpas caem por terra diante da gravidade da acusação: se for provado que um ex-presidente planejou evadir-se para escapar da lei, a resposta da justiça não pode ser leniente — é um choque constitucional que exige prisão preventiva para preservar o Estado democrático.

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