Após a PF indiciar Jair e Eduardo Bolsonaro por coação e tentativa de golpe, governo Trump volta a atacar Moraes, chamando o ministro do STF de “Rei Louco” em campanha ideológica que ameaça a soberania brasileira

O governo do presidente Donald Trump intensificou sua ofensiva verbal contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, logo após a Polícia Federal indiciar Jair e Eduardo Bolsonaro por coação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. O conselheiro de Trump, Jason Miller, usou a rede X para chamar Moraes de “aspirante a ditador de terceira categoria” e “Rei Louco”, além de acusá-lo de destruir a democracia brasileira. Outro porta-voz, Darren Beattie, qualificou Moraes como “arquiteto da censura”, destacando as sanções aplicadas com base na Lei Magnitsky.

O indiciamento dos Bolsonaros, conforme aponta a PF, incluiu ações que ultrapassaram as fronteiras da Ação Penal 2668, mirando diretamente instituições como o STF e o Congresso, com o objetivo claro de impor interesses pessoais sob o véu da defesa política. O celular de Jair Bolsonaro revelou ainda áudios que expõem tensões internas na família.

Esse embate econômico-diplomático ocorre em meio a sanções dos EUA: Trump já havia imposto tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sancionado Moraes com a Lei Magnitsky, medidas que provocaram tensão institucional entre Brasil e EUA.

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