Família do bolsonarismo tenta escapar da Justiça com asilo diplomático, enquanto Carla segue presa — espetáculo desesperado de quem cultiva impunidade.

O coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, marido da ex-deputada Carla Zambelli (PL‑SP), atualmente detida em Roma após condenação do STF, solicitou asilo político à embaixada da Itália em Israel, aonde estava em peregrinação religiosa. A expectativa é de que ele desembarque na Itália nesta segunda-feira (18) e busque visitar a parlamentar já na terça-feira (19), formalizando o pedido de proteção contra possíveis represálias judiciais no Brasil.

Entorno da situação

  • Contexto humanitário ou estratégia autoritária?
    A carta do marido revela peregrinação por locais sagrados — Muro das Lamentações, Via Dolorosa, Igreja da Natividade — e o uso de “contatos” em embaixada italiana como expediente para buscar proteção. A prisão de Zambelli expôs a situação delicada da família: contas bloqueadas, dependência de ajuda mínima no cárcere romano e aluguel elevado para manter vínculo logístico em Roma.
  • Zambelli segue presa e sem privilégios
    Mesmo com dupla cidadania, ela continua detida na penitenciária Rebibbia, em Roma. Extraditação é possível sob acordos vigentes entre Brasil e Itália — a promessa de “ser intocável” se mostra falha diante da lei externa.

Conclusão crítica

Este movimento é mais do que uma busca por proteção: é tentativa de escapar da Justiça sob pretexto religioso. A farsa da “vítima política” desdobra-se em estratégias de impunidade e dependência diplomática. A democracia não se curva à fuga — exige enfrentamento e justiça, sem tapujos.

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