Partido Liberal segue coerente com seu legado bolsonarista mesmo diante da inelegibilidade do líder — foca nos filhos ou Michelle para manter base intacta.

Mesmo com Jair Bolsonaro declarado inelegível até 2030, o Partido Liberal (PL) já ajustou sua estratégia: continuará com candidatura própria à Presidência em 2026, ignorando pressões por coligações ou apoios externos.

Segundo informações da coluna de Gustavo Uribe na CNN Brasil, o partido condiciona eventuais apoios a filiações à legenda — o que revela sua aposta em esvaziar a dinâmica de terceiros cristianistas e manter o controle dentro da própria base bolsonarista. A chance de reverter judicialmente a inelegibilidade no STF é vista como remota, e o partido já estuda nomes internos para seguir na disputa presidencial.

Nomes no radar do PL:

  • Michelle Bolsonaro: sua imagem forte entre o eleitorado evangélico e conservador — além da ligação com Jair — a coloca como candidata estratégica.
  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ): senador com visibilidade nacional e influência política sólida, também figura como alternativa interna para manter a base mobilizada.
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) surge como potencial concorrente, mas resiste à filiação ao PL e, segundo relatos, a direção da legenda desistiu de tentar atraí-lo, dada sua independência política.

Contexto e implicações

  • A inelegibilidade de Bolsonaro até 2030 foi decretada pelo TSE por abuso de poder político, mas ainda estimula discussões sobre projetos de anistia e tempo na fila eleitoral.
  • O PL segue estruturado como maior bancada na Câmara e forte no Congresso — e aposta na mobilização da base, independentemente da presença do patriarca.
  • A fragmentação da direita e a indefinição de liderança tornam essa estratégia crucial para centralizar a narrativa bolsonarista em 2026.
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