Lula rebate Trump: “Brasil não vai ficar de joelhos” e nega ser mau parceiro comercial
Em Pernambuco, presidente desmente acusações de Trump, afirma que os EUA lucram com o Brasil e reforça autonomia diplomática

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu com firmeza às críticas do governo Trump, afirmando nesta quinta-feira (14 de agosto de 2025), durante evento em Pernambuco, que o Brasil “não vai ficar de joelhos” para os Estados Unidos. Lula classificou como mentira a declaração de Donald Trump de que o Brasil seria “um mau parceiro comercial”, declarando que o país é, sim, um aliado importante — mas sem se submeter a pressões externas.
Com indignação, o presidente contrapôs as acusações de prejuízo com dados concretos: “Eles só têm lucro.” Lula mencionou que os EUA acumularam US$ 410 bilhões em ganhos comerciais com o Brasil nos últimos 15 anos, reforçando que a narrativa de desequilíbrio é distorcida.
Ainda no mesmo evento, Lula destacou que, caso a invasão ao Capitólio — liderada por Trump em 6 de janeiro de 2021 — tivesse acontecido no Brasil, o ex-presidente americano também seria julgado e preso conforme as normas democráticas: “Aqui, democracia é quem está julgando Bolsonaro”, afirmou.
Contexto
- Trump voltou a atacar o Brasil ao criticar o julgamento de Jair Bolsonaro como “execução política” e ao justificar a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros alegando práticas desvantajosas.
- Lula reagiu com propostas práticas: anunciou medidas de apoio econômico, crédito emergencial para empresários prejudicados e reforçou a busca por parcerias comerciais com países como China, Índia e Rússia, em alternativa aos EUA.
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