STF avança: chance zero de Fux adiar julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe
Mesmo sob pressão bolsonarista e americana, o processo chega à reta final: o magistrado não pedirá vista e espera-se voto firme contra o autoritarismo.

Enquanto o Brasil enfrenta ataques externos e tentativas de intimidar o Judiciário, o Supremo Tribunal Federal avança com sua agenda institucional. Ministros da Primeira Turma do STF confirmaram que Luiz Fux não pedirá vista e não pretende atrasar o julgamento da ação penal que acusa Jair Bolsonaro e aliados de tentarem um golpe de Estado — a chamada Operação Contragolpe ou “Punhal Verde e Amarelo”. Segundo relatos à coluna de Bela Megale, há “chance zero” de interrupção do processo pelo presidente da corte.
Um dos ministros assegurou que Fux declarou, semanas atrás, que não faria “nenhuma solicitação que pudesse paralisar o processo”. Outro membro da Turma foi categórico: a chance de um pedido de vista é zero, especialmente porque Fux já acompanhou todas as fases iniciais, conhece o material e construiu entendimento próprio.
Fux, conhecido por seu posicionamento isolado, foi o único na corte a votar contra o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro e tem sinalizado que também discordará de medidas como prisão domiciliar. Para ministros próximos, é fundamental que o STF conclua o julgamento agora, evitando deixar brechas para investidas institucionais reacionárias.
Hoje (13/08/2025), o processo entra na fase final antes do julgamento em plenário. Advogados de Bolsonaro e co-rés se preparam para apresentar as alegações finais até o fim do dia — conforme o rito institucional que o STF segue para garantir transparência e justiça resolutiva.
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