Flávio Bolsonaro acusa Lula de querer “caos” em vez de diálogo com Trump — manobra política desesperada
Senador vassalocrata transforma resposta diplomática do Brasil ao tarifaço em espetáculo de instabilidade — enquanto Lula fortalece soberania e aliança com os BRICS.

O senador Flávio Bolsonaro (PL‑RJ) reagiu à postura firme de Lula diante do tarifaço imposto por Trump, afirmando no X que o presidente “não quer diálogo com Trump, quer o caos”. A declaração ecoa uma estratégia típica: deslegitimar como instabilidade o que na verdade é defesa da soberania e da autonomia nacional.
Lula rejeitou publicamente a ideia de conversas com Trump sob ameaça, qualificando-as como “humilhação” e reafirmando que só dialogará se houver respeito mútuo e condições dignas. A posição contrasta diretamente com a retórica vassalocrata de aceitar imposições externas em nome de acordos “rápidos” — o que implicaria capitulação antes mesmo da negociação.
Enquanto o Brasil endurece a diplomacia multilateral e avança com medidas internas — como a MP “Brasil Soberano”, linhas de crédito para empresas afetadas e reforço de conteúdo nacional na produção — emergem tentativas de transformar ação estratégica em crise artificial. O senador transforma firmeza em desordem, numa leitura desesperada de quem perdeu o eixo.
Esse discurso é perigoso: serve como pretexto para justificar instabilidade política e alimentar narratives vassalocratas que insistem em ver “dialogar com os EUA” como única via. Mas o que está em jogo é outra coisa: proteger a democracia, blindar o Judiciário e fortalecer o Brasil nos palcos do BRICS — o verdadeiro sistema alternativo ao aprisionamento neol iberal.
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