Ministro autoriza saída do ex-presidente apenas para avaliação clínica — e impõe condições rígidas, deixando claro que a Justiça não cede a privilégios.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou nesta terça-feira (12 de agosto de 2025) que o ex-presidente Jair Bolsonaro saísse da prisão domiciliar para realizar uma série de exames clínicos no Hospital DF Star, em Brasília — mas com freio rígido: Bolsonaro deverá entregar um atestado de comparecimento ao tribunal em até 48 horas após os procedimentos.

Entre os exames autorizados estão coleta de sangue e urina, endoscopia digestiva, múltiplas tomografias (tórax, abdome, pelve), ultrassom, doppler de carótidas, ecocardiograma e outros — solicitados pelos médicos para reavaliar sintomas como refluxo e soluços refratários que vêm atormentando o ex-mandatário.

Moraes estabeleceu cronograma claro: a autorização é temporária — com duração limitada entre seis e oito horas no sábado, 16 de agosto —, mantido o monitoramento por tornozeleira eletrônica, e acompanhamento pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF.

Além dos exames, o ministro também liberou visitas presidenciais, mas mantendo severa contenção: ficam autorizados Rogério Marinho (senador-PL), Altineu Côrtes (deputado-PL), Tomé Abduch (deputado-Rep) e o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo. Celulares, gravações ou fotos estão proibidos nesse encontro.

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13 comentários sobre “Moraes garante exames a Bolsonaro mesmo em prisão domiciliar, mas exige prova médica

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