Redação

Silas Malafaia, figura simbólica da vassalocracia cristã, voltou a levantar o tom — agora acusando o ministro Alexandre de Moraes de ser “ditador”. A provocação serve apenas para reafirmar o que já sabemos: seu lugar é o protesto, não o cenário de decisões políticas reais.

Em atos anteriores, como o realizado em Copacabana (março de 2025), chamou Moraes de “criminoso” e “ditador”, ignorando o peso das instituições que visou deslegitimar. Repetiu no ato na Avenida Paulista (29 de junho de 2025): “ditador de toga” — palavras que reverberam apenas dentro de um círculo político já refém da desinformação

Dados, cenário político, mobilização popular e legalidade real importam. O protagonismo é da democracia, das instituições republicanas, da resistência das bases progressistas. O pastor Malafaia pode gritar à vontade — mas a história do Brasil é escrita por quem constrói, e não por quem provoca plateia.