Redação

Eduardo Bolsonaro sem contato com Trump volta a vender bravata: “novas sanções” dos EUA contra o Brasil e, de quebra, uma ofensiva na Europa para punir Alexandre de Moraes. O roteiro é o mesmo de sempre — o vassalocrata ameaça, cria pânico e tenta usar pressão externa como palanque interno. A reportagem de hoje mostra que ele cogita sanções até à família do ministro e revogação de vistos, mas nada disso foi confirmado por autoridades americanas.

Fato objetivo: não há prova pública de contato entre Eduardo Bolsonaro e Donald Trump, nem registro oficial de encontro com a Casa Branca. Os relatos de “reuniões” partem de aliados e vazamentos, enquanto os comunicados e agendas oficiais não exibem readouts sobre audiência com o presidente. Ao mesmo tempo, a própria imprensa internacional limita-se a reproduzir o que ele afirma, sem comprovar conversas diretas com Trump.

Também não existe anúncio de novas sanções. O que há até agora são medidas já adotadas: a inclusão de Moraes no regime Magnitsky e a revogação de vistos, formalizadas em comunicados do Departamento de Estado e do Tesouro. Analistas da CNN reforçam que o Departamento de Estado não planeja uma nova rodada de punições a autoridades brasileiras neste momento. Ou seja: Eduardo Bolsonaro sem contato com Trump agita o fantasma da retaliação, mas carece de lastro oficial.

Em paralelo, ele diz que irá à Europa para empurrar a narrativa punitivista contra o STF — tentativa explícita de internacionalizar pressões e usar crises fabricadas como instrumento político. O plano é cortejar a ultradireita europeia e pedir sanções, repetindo o lobby anti-Brasil que já praticou nos EUA. O governo e a sociedade civil reagem: o Brasil não é quintal de ninguém, e o STF segue firme. Poder360

Resumo do dia: barulho, zero prova. A democracia brasileira não negocia com ameaças vazias nem com chantagem importada. Quem trama contra o país com discursos fantasiosos terá de encarar fatos, leis e instituições que não se dobram.