Nikolas Ferreira pede autorização a Moraes para visitar Bolsonaro — e tenta transformar prisão domiciliar em palanque
Deputado solicita ao STF encontro com Bolsonaro nos dias 12 ou 13 de agosto, às 14h; visitas fora do núcleo familiar dependem de aval do relator e seguem regras rígidas, como proibição de celulares e gravações.

O roteiro é conhecido: o vassalocrata busca o holofote e testa limites. Nikolas Ferreira pediu autorização ao ministro Alexandre de Moraes para visitar Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília. No requerimento, o deputado indica disponibilidade para 12 ou 13 de agosto, a partir das 14h, e solicita que o ministro detalhe as condições do encontro “para evitar dúvidas”.
A regra é clara. Fora de familiares e advogados, qualquer visita precisa de autorização expressa do STF — e quem entra deve respeitar restrições como proibição de usar celular, tirar fotos ou gravar. Moraes já havia liberado somente visitas médicas, listando profissionais específicos. Ou seja: nada de comitiva, nada de palco. É cumprimento de pena, não evento político.
O pedido de Nikolas acontece dias depois de o próprio parlamentar protagonizar vídeos que o STF considerou na decisão que levou Bolsonaro à prisão domiciliar, por descumprir medidas cautelares. Agora, tenta capitalizar a cena de “peregrinação” à casa do chefe, enquanto outros aliados também correm para protocolar pedidos semelhantes. A Justiça não se dobra: cada entrada é controlada, registrada e limitada pela decisão judicial.
Sem bravata: a lei vale para todos. O STF segue firme, sem ceder a coreografias de vitimização. Quem quiser transformar a prisão em palco vai esbarrar nas regras — e no fato de que a sociedade já enxerga esse teatro.
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