Deputado permanece em Washington articulando sanções contra o Brasil, mas segue embolsando R$ 13 mil líquidos da Câmara – país arcando com equipe de R$ 123 mil no gabinete.

Enquanto articula sanções contra o Brasil nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL‑SP) segue colhendo vencimentos e mantendo equipe parlamentar ativa no país. Mesmo longe do plenário, ele foi creditado com cerca de R$ 13.338,69 líquidos referente ao mês de julho, proporcional ao período sem licença, após recesso da Câmara.

Mesmo com contas bancárias e chaves PIX bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, o deputado teve em julho R$ 123 mil destinados à verba de gabinete, pagando salários de assessores físicos por ele contratados.

O curioso panorama evidencia:

  • Eduardo segue percebendo salário público oficial, mesmo sem qualquer atividade presencial no Brasil.
  • A equipe parlamentar permanece ativa e recebendo, custando ao contribuinte — mesmo com o deputado incapaz de movimentar esses recursos.
  • A manutenção do mandato e do gabinete nos EUA sustenta uma lógica de mandato de balcão, financiado pela máquina e sem prestação de contas presencial.

Mesmo vivendo no exterior, Eduardo Bolsonaro disse que não pretende renunciar ao mandato. Seu sustento no exterior é abastecido parcialmente com recursos enviados pelo pai, Jair Bolsonaro: cerca de R$ 2 milhões repassados para custear a estadia nos EUA.

Enquanto isso, a Casa reconhece o pagamento automático de salário após o fim da licença — regulamentado por lei — e informa que, a partir da decisão judicial do bloqueio, os próximos salários serão retidos, embora os subsídios dos oito funcionários de gabinete nomeados permaneçam ativos.

Compartilhe:

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.