Eduardo Bolsonaro entra em pânico com alternativa rejeitada ao plano da família e acusa o STF de perseguir aliados — prevê inelegibilidade em 2026.

Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PL-SP e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou em desespero público ao afirmar que ele e seus aliados estarão inelegíveis nas eleições de 2026. Em entrevista ao Metrópoles, soltou sua acusação incendiária: “O Moraes vai condenar qualquer pessoa por qualquer motivo.”

Ele pressiona o Congresso e conclama seus aliados para uma ofensiva legislativa contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eduardo defende a eventual candidatura de figuras alinhadas ao impeachment de ministros da Corte — uma manobra para driblar a provável inelegibilidade sofrida por ele e por outros líderes bolsonaristas.

Aliados de dentro do próprio PL já apontam um Eduardo “fora de controle”, obcecado com a disputa de 2026, segundo reportagem do InfoMoney. Há temor de que sua atuação nos EUA, articulando sanções contra o STF e usando da Lei Magnitsky Global, tenha destruído sua viabilidade interna e no Centrão.

Essa situação se soma ao quadro político global: Jair Bolsonaro permanece inelegível até 2030, decisão do TSE que pesa como uma sombra sobre o clã Bolsonaro, tornando 2026 um ritual de resistência mais do que de poder.

Contexto explosivo

  1. Ameaças diretas ao STF
    Eduardo critica Alexandre de Moraes com veemência. Ao alegar que ele será o responsável pela condenação de qualquer pessoa, o deputado prepara terreno para um discurso de perseguição judicial – e reforça a narrativa golpista veiculada desde o 8 de janeiro de 2023.
  2. Articulação externa e derrota interna
    Sua licença parlamentar nos Estados Unidos e contato com figuras do governo Trump, incluindo uso da Lei Magnitsky, tornaram-no um alienado entre lideranças do Centrão e do PL, que consideram sua estratégia inviável eleitoralmente para 2026.
  3. Perspectiva do desastre eleitoral
    Mesmo com a legenda articulando o futuro da direita, o nome de Eduardo é visto como fardo. A obsessão com 2026, somada às decisões judiciais que o cercam, criou um cenário quase sem saída — um autêntico desespero político.
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