Em discurso contundente, Moraes acusa Eduardo Bolsonaro e outros foragidos de usar “modus operandi golpista” no exterior para pressionar o STF e facilitar anistia.

Durante a reabertura do ano judiciário nesta sexta-feira, 1º de agosto de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, disparou críticas duríssimas contra o bolsonarismo. Ele classificou o grupo como uma “organização criminosa covarde e traiçoeira”, acusou aliados foragidos de traírem o Brasil ao conspirar com governos estrangeiros — especialmente para impor tarifas prejudiciais ao país — e afirmou que agem como verdadeiros “milicianos do submundo”.

Moraes destacou que essas condutas não se limitam a protestos ou críticas políticas: são atos sistemáticos de sabotagem institucional. Apontou que bolsonaristas foragidos articulam com agentes externos medidas econômicas como as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros — em clara tentativa de desestabilizar a soberania nacional e pressionar o STF a recuar na Ação Penal 2.668.

O ministro denunciou que tais indivíduos permanecem fora do país por covardia, evitando os julgamentos no Brasil. Com “negociações espúrias” e hostis, tentam influenciar decisões judiciais e chantagear o Judiciário para garantir impunidade.

Ele enfatizou que existem provas contundentes de relações entre essas lideranças e autoridades extranjeras para atacar a economia brasileira. Segundo Moraes, a absurda narrativa de “patriotismo” desses foragidos é, na verdade, traição ao país e ao povo brasileiro.

O discurso também serviu de alerta: o Supremo e as instituições brasileiras não se curvarão. Moraes reafirmou que a soberania nacional não será negociada e que o Judiciário continuará firme na proteção da Constituição e do Estado Democrático de Direito.

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1 comentário em “Moraes acusa clã Bolsonaro de “milicianos do submundo” e “traição à pátria” por articulação nos EUA

  1. A declaração de Moraes reflete uma postura firme em defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito.
    Ele acusa o bolsonarismo de ser uma “organização criminosa covarde e traiçoeira”, o que pode ser visto como uma crítica severa à ideologia e aos seus seguidores.
    A afirmação de que existem provas contundentes de relações entre lideranças bolsonaristas e autoridades estrangeiras para atacar a economia brasileira pode ser vista como uma acusação grave que requer investigação e comprovação.

    Perspectivas diferentes:

    Alguns podem ver a resposta de Moraes como uma demonstração de força e determinação em defender a democracia e a Constituição.
    Outros podem interpretar a declaração como uma crítica política partidária, o que poderia ser visto como uma ultrapassagem dos limites da neutralidade judicial.
    Há também aqueles que podem questionar a eficácia das ações do STF em abordar as questões políticas e sociais complexas que o Brasil enfrenta.

    Importância do contexto:

    A resposta de Moraes deve ser considerada no contexto da situação política atual do Brasil e das ações do STF em relação ao bolsonarismo.
    É fundamental entender as implicações legais e políticas das declarações de Moraes e como elas podem afetar a dinâmica política do país.

    Em resumo, a resposta do ministro Alexandre de Moraes reflete uma postura firme em defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, mas também pode ser vista de diferentes maneiras dependendo da perspectiva política e ideológica de cada um.

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