Ministro do STF veta atuação da AGU em retaliação de Trump e reafirma soberania

Alexandre de Moraes dispensou a AGU no caso das sanções americanas contra ele. O ministro do STF comunicou ao presidente Lula que não quer ação oficial do governo nos Estados Unidos baseadas na Lei Magnitsky.

A proposta da AGU era reagir judicialmente via escritório nos EUA ou manifestação formal diante da Justiça americana. Moraes refusa associação direta com Washington neste momento — e coloca a soberania acima do medo.

Mesmo assim, o governo monitora o processo movido por empresas como Rumble e Trump Media na Flórida. A AGU preparou minutas para possível intervenção da República, caso seja exigida formalmente.

Para Lula, não há espaço para humilhação externa. A interferência dos EUA nas decisões do STF é inaceitável e inconstitucional.

O episódio é interpretado como tentativa de intimidação — Moraes não se enquadra nos critérios da Magnitsky. O STF expõe a articulação imperialista à véspera de julgamentos cruciais do país em 2025.

A AGU defende Moraes em nota oficial. O advogado-geral Jorge Messias afirmou que o Brasil não se curvará a pressões ilegítimas e que a caça às bruxas do governo Trump é ataques à democracia brasileira.

No Legislativo e Judiciário, cresce o repúdio. A ministra Gleisi Hoffmann chamou a sanção de afronta à soberania, e aliados de Moraes classificam o episódio como ação política mesquinha.

Até aqui, nenhum impacto prático foi detectado nas instituições brasileiras. Bancos nacionais ainda não sentem pressão direta, mas há alerta interno para dilemas futuros entre manter a independência nacional ou ceder à lógica imperial dos EUA.

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