Deputado foragido nos EUA escolhe proteger família em vez de defender o país, e corrobora crise institucional e econômica.

Um editorial desta quinta-feira da Folha de S.Paulo definiu o deputado Eduardo Bolsonaro (PL‑SP) como um “inimigo do Brasil”. O jornal acusa o parlamentar de priorizar os interesses familiares — especialmente de seu pai, Jair Bolsonaro — mesmo que isso signifique prejudicar a economia e a soberania do país.

O texto aponta que Eduardo atuou diretamente para viabilizar o “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros, pressionando Donald Trump para retaliar o avanço das investigações do Supremo Tribunal Federal (STF). A consequência mais grave desse acordo foi o impacto econômico para cerca de 9.500 empresas exportadoras e múltiplos setores produtivos.

Para a Folha, Eduardo tem se colocado como agitador internacional: chegou a declarar que presidentes do Congresso brasileiro sofreriam sanções caso não cooperassem com os planos de livrar o ex-presidente da prisão. O jornal interpreta essa postura como tentativa de coagir o Parlamento e violar a separação de Poderes.

A campanha internacional do deputado — em busca de sanções contra juízes do STF — é vista como sinal de traição institucional. O editorial afirma que Eduardo abandona qualquer compromisso com o interesse público, tornando-se um agente de desestabilização em nome de sua família.

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